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Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

Como vai a saúde deste país, mesmo no privado.

Hoje o MC teve uma consulta de dermatologia.

 

Ele já andava a adia-la á muito tempo porque essas consultas, por norma, são caras mas como o problema dele começou a alastrar, lá reconsiderou. Com a saúde não se brinca!

 

Tendo em conta que a médica de família, numa das raras consultas que ele conseguiu ter com ela, disse que não fazia ideia do que era o problema dele, decidimos accionar o plano de saúde que fizemos á pouco tempo e marcar uma consulta de especialidade. Apontaram-lhe para um médico na CUF e lá foi ele.

 

Surpresa das surpresas: foi tão mal atendido como num hospital público, com apenas uma diferença: o tempo de espera!

 

O médico disse que não sabia do que se tratava, que em 20 anos de actividade nunca tinha visto nada igual e que se não fazia doer nem dava febre não era grave!

 

Ora, eu questiono: se não sabe o que é nem nunca viu nada igual, como pode afirmar com tanta certeza que não é grave?!

Não passou um único exame, não se disponibilizou para pesquisar ou tentar-se informar sobre o que era, nada! 

 

Como me podem dizer que o serviço publico está pela hora da morte, que estão todos desinteressados porque trabalham muito e recebem mal e que o serviço privado é que é bom...e depois no privado fazem isto?

 

Acho indigno estarmos a pagar para sermos melhor servidos, para sairmos da sala de consulta com mais certezas e mais tranquilos se depois o médico diz apenas "não sei nem quero saber", por outras palavras.

 

Foi só ele que teve uma má experiencia no privado ou está a tornar-se normal também?

Quero conquistar o mundo para mim!

Estive agora a ver a entrevista que a Cristina Ferreira deu para o programa "Conversas com Vida" do diário Económico. Confesso que sou admiradora, não da pessoa em si, mas do que conquista e como o conquista.

 

Acho que é um excelente exemplo de força e de ambição positiva. Um dia, a um nível muito menor, quero ser assim! Como ela disse uma vez algures "Quero conquistar o mundo para mim!". Eu também quero-o para mim e sei que irei consegui-lo com muito esforço, amor e dedicação.

 

 

Em relação ao caso "Filipe Diogo"

Não sou mãe, ainda. Não sei o que é amar outro ser como todas as mães dizem amar. Não sei o que é a dor de perder alguém que nasceu de nós. Não sei o que é ser mãe...

 

No entanto, sem deixar de ignorar a barbaridade que o Daniel fez ao Filipe Diogo, enquanto pessoa e colocando-me no lugar da mãe do Daniel, acho impossível alguma mãe dizer o que esta disse. O que o filho fez foi um acto horrendo e de uma cobardia imensa mas ela não deixa de ser mãe dele. Claro que não acho que ela deve pagar juntamente com o filho pelos actos deste, mas abandona-lo numa fase tão complicada da vida dele não é um acto igualmente cruel?

 

Este texto, segundo o JN, foi publicado pela própria no seu Facebook pessoal. 

"Neste momento, estou de luto, enterrei um pedaço de mim que não consigo entender como pôde fazer tamanha crueldade. Deus me perdoe o que vou dizer, o meu filho morreu, o que fez vai ter de pagar e sozinho pois não posso acompanhá-lo nesta etapa. Não é fácil uma mãe negar um filho mas nesta situação foi o que fiz. Fez, vai pagar por isso. Deus me perdoe mais uma vez mas devia ser entregue para fazerem justiça pelas próprias mãos, é um desgosto muito grande, um pesadelo, a minha... vida acabou, preferia mil vezes que ele estivesse no lugar do Felipe. Talvez um dia ele me perdoe por não o ter acompanhado mas perante a situação não dá mesmo. Os pais não têm de pagar pelos erros dos filhos e vice-versa. Paz à tua alma Filipe, não merecias o que te fizeram. Foi um ato monstruoso e cruel. Peço desculpa a todos os familiares e amigos do Filipe. Ninguém vai conseguir curar a dor da perda. Peço perdão, não posso fazer mais nada nesta hora."

 

Na minha opinião, quem comete um acto destes, por qualquer razão que seja, precisa urgentemente de ajuda. Não lhe devemos passar a mão na cabeça, claro! Mas não acredito que uma pessoa que tire a vida a outra gratuitamente esteja 100% consciente dos seus actos. Essa pessoa é alguém que precisa de ajuda enquanto estiver a pagar pelos seus crimes. E não é com o abandono da família e da própria mãe que ele vai conseguir ser uma pessoa melhor e redimir-se, se possível, dos seus erros.

 

Talvez quando for mãe pense de outra forma. Talvez compreenda esta mãe e o que ela diz. Hoje não consigo. Sou a unica?

Um dos homens da minha vida!

Ontem estive á conversa com uma amiga minha. Custou-me ouvi-la dizer que quase pôs as malas do namorado á porta. Custou-me ouvi-la dizer que passou dias sozinha enquanto ele estava a trabalhar do outro lado do mundo e que quando ele regressou nada era igual porque ele tinha conhecido lá alguém. Custou-me pensar que eu, um dia, posso passar pelo mesmo.

 

Eu amo, mais do que muita coisa na vida, o MC. Tanto que é difícil exprimir em palavras. Sei que ele nunca me iria trair, muito porque ele já passou pela dor de ser traído e descobrir. No entanto também sei que tanto ele como eu não estamos livres de acordar um dia e perceber que o amor que nos une acabou.

 

Todos os dias faço questão de lhe dizer que o amo. Porque realmente o amo. Todos os dias faço questão de lhe dizer o quanto ele é lindo, mesmo que saiba de cor a resposta dele. Porque para mim ele é o mais lindos dos homens. Todos os dias olho para ele com orgulho. Orgulho do que ele é, do que conquistou sozinho e do que conquistamos juntos.

 

No entanto sei que, se a vida nos separar, eu tenho que o deixar ir. Por mais que me custe e por mais que eu sofra, tenho que o deixar ir. Talvez por isso tente desfrutar ao máximo cada dia junto dele. Para que, se um dia passar pelo mesmo que a minha amiga, não pense que algo ficou por fazer ou dizer.

Concerteza que não se importa! CONCERTEZA QUE ME IMPORTO!

Cada vez mais acho que as pessoas não se sabem respeitar umas as outras. Hoje tive mais uma prova disso mesmo!

 

Como eu começo a trabalhar as 9h no escritório e á hora de almoço sigo para a loja e fecho-a ás 19h, faço 2h de almoço. Das 13 ás 15h.

Por norma não tenho nada para fazer na rua e por isso vou para a loja, com a porta fechada, e fico um pouco na net ou leio um livro ou faço algo que necessite.

Uma vez que a porta não dá para trancar por dentro, encosto-a e deixo o horário de funcionamento visível para as pessoas verem que estamos encerrados. No entanto é raro o dia em que uma cliente não entre pela loja a dentro na hora de almoço, ignorando completamente o facto de estarmos fechados. 

Eu faço questão de lhes dizer que estamos encerrados mas, normalmente esse facto continua a ser ignorado.

 

Hoje não foi excepção. Devia passar pouco das 14:30h, quando vejo uma cliente a entrar:

 

- Estão abertos?

- Não, estamos em hora de almoço. 

- A que horas abrem?

- Ás 3h.

- Oh, que maçada! Ás 3h tenho que estar noutro sitio. Concerteza que não se importa que eu dê uma olhadela. Não a quero incomodar, até porque não vou comprar nada, queria só mesmo ver o que têm.

 

Não sei o que me irritou mais, se o facto de ela achar que não me iria incomodar por ela entrar na hora de almoço ou o facto de ela o estar a fazer apenas para passar o tempo!

 

Ao fim de estar uns 15 minutos a examinar toda a loja, decide comprar um prato.

 

- Eu sei que não está na sua hora de trabalho mas eu queria levar este prato para oferta. Estou é com pressa e não posso mesmo esperar pelas 3h.

 

A SÉRIO?!

 

Quando acabei de fazer o embrulho pergunto se necessita de factura com contribuinte ao que a Sra diz que sim. 

- Então vai ter que esperar que o nosso programa inicie.

- Claro. Como estava na sua hora de almoço...

 

O programa ainda demora uns 2 ou 3 minutos a abrir porque é através de ligação remota ao servidor do escritório. Quando finalmente abriu:

- Se demorar muito mais deixe estar, é que estou mesmo com pressa.

- Não, já abriu. Tem ficha connosco?

- Devo ter, já faço cá compras á tanto tempo...desde que vocês abriram!

 

Após procurar por todos os nomes possíveis que a Sra dizia, concluímos que não havia ficha nenhuma, muito provavelmente porque se "perdeu" na troca do programa que a VAA nos fornecia para o nosso.

- Parece impossível! Já sou vossa cliente a tanto tempo. Ainda do tempo daquela vossa colega que já não trabalha cá, aquela loirinha baixinha...

- Não conheço. Só cá estou a trabalhar á 5 anos. Não se importa de dizer o contribuinte para criar ficha, sff?

- ...ela até tinha medo da minha pipoca quando eu vinha cá. Mas mais para a frente começou a habituar-se a ela e até já lhe ia fazer festinhas e tudo, quando nos via lá fora.

- Pois. O seu contribuinte sff?

- Isto já foi á mais de 20 anos. A menina ainda devia ser pequenina, concerteza...

 

NÃO ESTAVA COM PRESSA? O CONTRIBUINTE SFF!!!

 

Claro que não lhe disse isso dessa forma, mas mentalmente estava a gritar-lhe vezes sem conta!

 

No fim, pelo menos agradeceu a amabilidade de a ter atendido na hora de almoço. Mas já tive quem nem isso fizesse.

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