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Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

O que se faz?

Sou completamente contra qualquer tipo de violência. Não o admito à minha frente e faço o que for preciso para o impedir! Mas, e quando a pessoa continua a sujeitar-se à violência mesmo depois de a termos defendido e alertado várias vezes?

 

Não quero permitir que volte a acontecer no entanto o que se faz quando se defende a pessoa do agressor, aconselha-se a pessoa sobre o que acabou de acontecer, faz-se recomendações sobre as alternativas que tem e, passado nem 10 minutos, essa pessoa volta a estar junto ao agressor apenas e só porque ele lhe disse que gosta dela, está arrependido e não voltará a acontecer?

 

Até à data foram apenas puxões de cabelo, apertos nos braços que deixaram, talvez, nódoas negras causadas durante discussões sem nexo. No entanto, seja como for, foram agressões! Quem sabe o que poderá ser se ninguém aparecer a tempo? Sem falar da violência verbal. Essa violência tão difícil de travar e dominar. 

 

O que se faz? Chamar a policia seria o mais indicado, bem sei, mas de que serve se a vitima não quer fazer queixa? De que serve se a vitima acredita nas promessas do agressor - pelo menos até á agressão seguinte. Permitir não é opção mas defender não serve de nada. O que se faz?

Andamos numa fase difícil.

Ainda não recebemos a nova colecção (raios para os contentores!!) e a data de fim dos saldos que tínhamos indicado já chegou ao fim. Uma vez que não temos peças novas para apresentar optamos por manter os preços de saldo sem, no entanto, anunciar que estamos em saldos.

 

Neste momento não se encontra nada acima dos 15€ na loja, tal como o anuncio dizia. "Tudo a 5€, 10€ e 15€". Aliás, até temos peças de bijutaria que esta abaixo dos 5€. Assim sendo, achava eu, que os clientes não tinham por onde pedir preços mais baixos. No entanto enganei-me!

 

Todos os dias há quem entre na loja, escolha uma ou outra peça e pedinche um desconto. Digo sempre que as peças ainda estão com o preço de saldos porque não recebemos a nova colecção e que os preços já são tão baixos que se se fizer mais algum desconto acaba-se por estar a perder dinheiro. Mesmo assim isso não demove alguns de tentar fazer chantagem e dizer que só levam as peças se se fizer desconto.

 

Há dias em que só apetece perguntar se também vão pedir descontos para os shoppings ou se andam a fazer esse tipo de jogo com outros lojistas. Há dias que me apetece expulsar o cliente da loja só por estar a tentar manipular os preços a seu belo prazer. Contudo, sorrio e digo que não posso mesmo e, no fim, o cliente acaba por comprar na mesmo e recohecer que o preço já está baixo.

 

Sinceramente não sei o que esta gente quer mais. Se eu fizesse o dito desconto a todos os clientes como eles querem, como era suposto manter a porta aberta? Se eu perder a minha, já pequena, margem de lucro onde vão eles comprar peças a estes preços?

Eu, num mundo a parte!

"Posso entrar?" "Posso ver?" "Posso experimentar?" Estas são, talvez, as frases que ouço com mais frequência desde que abrimos a porta da Tendência Azores. Eu tento deixar as pessoas a vontade mas nem sempre é fácil. Muitas nem sequer me deixam aproximar para falar das promoções que estão em vigor. Sinto-me num mundo a parte. As pessoas são desconfiadas ou têm medo de ser enganadas (ainda não percebi) e o facto de ser uma continental a atender deixa-as mais de pé atrás. Não quero desistir, ate porque nem duas semanas passaram, mas a pressão que vem do outro lado do oceano faz pensar duas ou três vezes antes de seguir em frente. Não tem sido fácil mas a batalha continua.

Portugueses a falar francês em Portugal

Já tinha ouvido algumas pessoas falarem sobre isto, mas pensava que era exagero. Hoje aconteceu-me aqui na loja.

 

Estava um casal à porta a falar francês um com o outro e eu só pensava "se entrarem como me safo? Inglês ainda arranho agora francês...".

Assim que entram cumprimentam com um "bom dia" sorridente. Ainda pensei que soubessem umas palavrinhas em português e tivessem a tentar ser simpáticos, até porque continuavam a falar em francês entre eles. Só quando começaram a interagir comigo para perguntar sobre peças e assim é que notei que tinham uma excelente pronuncia portuguesa com um ligeiro sotaque açoriano.

 

Sendo eles portugueses e estando em Portugal, qual é a necessidade de falarem francês? Será só para mostrar?

 

Até acredito que algumas palavras saiam em francês de forma inconsciente devido ao habito mas ter uma conversa inteira em francês já é exagero, não? Um pouco de patriotismo não ficava mal.