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Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

Dados Lançados

"I'm not a perfect person. There's many things i wish i didn't do but i continue learning"

De manhã é que se começa o dia!

Desde que cheguei a São Miguel que nunca mais conduzi. Muito porque ainda não temos cá um carro nosso mas também porque quando alguém nos empresta um carro, eu recuso-me a conduzir. Tenho menos medo de conduzir em Lisboa que cá, por isso, para não provocar um acidente é melhor estar quieta! 

Assim sendo, tudo o que implique "grandes" distancias percorridas de carro é o MC que faz e, por norma, sozinho enquanto eu estou na loja a trabalhar.

Exemplo disso foram as compras que ele ontem foi fazer ao supermercado.

 

Hoje de manhã:

-Amor, para que é o vinho tinto?

- Não é vinho tinto. É vinho branco para a comida.

(a olhar para ele enquanto tiro o pacote de vinho do armário)

- Não, é vinho tinto!

- Oh! Lá se foram 50 cêntimos para a água!

- Para a água não, para o vinho!!

 

LOL e assim se faz a piada da manhã 

Ele disse-me que tenho que estar de férias mais vezes...

Não gosto de cozinhar. Não tenho mesmo paciência e acho que não tenho jeito. No entanto, se for para o fazer, quero fazer o melhor que conseguir.

 

Esta semana de férias tenho sido eu fazer o almoço por cá - em dias normais é o MC que assume os comandos da cozinha - porque ele insiste em vir almoçar a casa. Então, como tal tenho tentado cozinhar algo bom todos os dias.

 

Ontem ao almoço, enquanto comia bifinhos com cogumelos, o MC disse "Tens que estar de féria mais vezes, isto está óptimo! O meu molho nunca sai tão bom!"

 

Ainda estou a decidir se era apenas um elogio ou graxa para eu cozinhar mais vezes.

 

Assim não dá para ficar chateada.

Todos os dias apetece-me matar-te. Todos! 

 

Quando deixas as luzes acesas por onde passas e eu tenho que andar atrás de ti para as apagar. Quando me gritas da cama, enquanto eu estou na cozinha a preparar o pequeno almoço e tu estás à espera que o despertados toque pela enésima vez, que não te queres levantar. Quando deixas o leite o dia todo em cima da bancada ao calor ou a porta do congelador aberta durante toda a noite. Quando deixas a roupa espalhada pela casa e eu não sei se é para lavar ou para guardar. Quando sujas uma pilha de louça a fazer o jantar logo após eu ter lavado toda a louça que estava suja. Quando dou com a cozinha cheia de formigas porque deixaste açúcar espalhado por todo o lado depois de beberes o café.

 

Por todas estas razões e mais algumas, tenho vontade de te matar. Juro que tenho!

 

Mas depois lembras-te que é dia 14 e, apesar de não fazermos nenhuma data especifica, ofereces-me as minhas flores preferidas com um "parabéns por mais um mês". Pensava que já tínhamos chegado à fase que já só se contam os anos mas contigo acho que nunca chegaremos a essa fase.

 

E o que eu faço com toda a vontade que eu tenho de te matar ao ver um gesto destes? Tudo se dissipa. E é por isso que te amo tanto. Porque num instante tenho vontade de te matar e no instante seguinte só me apetece encher-te de abraços e beijinhos.

 

 

 Parabéns por mais um mês. Parabéns pelos 3 anos e 5 meses.

 

Amo-te.

Como vai a saúde deste país, mesmo no privado.

Hoje o MC teve uma consulta de dermatologia.

 

Ele já andava a adia-la á muito tempo porque essas consultas, por norma, são caras mas como o problema dele começou a alastrar, lá reconsiderou. Com a saúde não se brinca!

 

Tendo em conta que a médica de família, numa das raras consultas que ele conseguiu ter com ela, disse que não fazia ideia do que era o problema dele, decidimos accionar o plano de saúde que fizemos á pouco tempo e marcar uma consulta de especialidade. Apontaram-lhe para um médico na CUF e lá foi ele.

 

Surpresa das surpresas: foi tão mal atendido como num hospital público, com apenas uma diferença: o tempo de espera!

 

O médico disse que não sabia do que se tratava, que em 20 anos de actividade nunca tinha visto nada igual e que se não fazia doer nem dava febre não era grave!

 

Ora, eu questiono: se não sabe o que é nem nunca viu nada igual, como pode afirmar com tanta certeza que não é grave?!

Não passou um único exame, não se disponibilizou para pesquisar ou tentar-se informar sobre o que era, nada! 

 

Como me podem dizer que o serviço publico está pela hora da morte, que estão todos desinteressados porque trabalham muito e recebem mal e que o serviço privado é que é bom...e depois no privado fazem isto?

 

Acho indigno estarmos a pagar para sermos melhor servidos, para sairmos da sala de consulta com mais certezas e mais tranquilos se depois o médico diz apenas "não sei nem quero saber", por outras palavras.

 

Foi só ele que teve uma má experiencia no privado ou está a tornar-se normal também?

Um dos homens da minha vida!

Ontem estive á conversa com uma amiga minha. Custou-me ouvi-la dizer que quase pôs as malas do namorado á porta. Custou-me ouvi-la dizer que passou dias sozinha enquanto ele estava a trabalhar do outro lado do mundo e que quando ele regressou nada era igual porque ele tinha conhecido lá alguém. Custou-me pensar que eu, um dia, posso passar pelo mesmo.

 

Eu amo, mais do que muita coisa na vida, o MC. Tanto que é difícil exprimir em palavras. Sei que ele nunca me iria trair, muito porque ele já passou pela dor de ser traído e descobrir. No entanto também sei que tanto ele como eu não estamos livres de acordar um dia e perceber que o amor que nos une acabou.

 

Todos os dias faço questão de lhe dizer que o amo. Porque realmente o amo. Todos os dias faço questão de lhe dizer o quanto ele é lindo, mesmo que saiba de cor a resposta dele. Porque para mim ele é o mais lindos dos homens. Todos os dias olho para ele com orgulho. Orgulho do que ele é, do que conquistou sozinho e do que conquistamos juntos.

 

No entanto sei que, se a vida nos separar, eu tenho que o deixar ir. Por mais que me custe e por mais que eu sofra, tenho que o deixar ir. Talvez por isso tente desfrutar ao máximo cada dia junto dele. Para que, se um dia passar pelo mesmo que a minha amiga, não pense que algo ficou por fazer ou dizer.